sábado, 24 de julho de 2010

Montanhas do Visconde

Feriado, uma linda manhã de sol de sexta-feira e reserva em uma pousadinha na Maromba!
Então, lá vamos nós!!!
Saindo de Lorena - SP, pela Via Dutra sentido Rio de Janeiro, passando por Cachoeira Paulista, Cruzeiro, Queluz e Itatiaia (esta já no estado do Rio), as margens do Rio Paraíba do Sul.
Aproximadamente no KM 311, saída em Resende para a região de Visconde de Mauá.
Passando pelo portal de Penedo, serão cerca de 28 km de asfalto mal conservado e estrada de chão, mas a vista da serra compensa.
Vez ou outra pode ser que encontre trânsito, por conta das obras de pavimentação atualmente em andamento.

Por ser uma estrada/serra de chão batido, é bom ficar atento às chuvas.
Passando pela serra, mais um pouco de estrada de chão e enfim, chegamos ao Portal de Informações Turísticas de Visconde de Mauá. No total, cerca de 110 km do nosso ponto de partida.
Antes de tudo, vou esclarecer uma coisa que era um pouco confusa pra mim. Visconde de Mauá, Maromba e Maringá são vilas do Município de Resende-RJ;
Mauá, ao meu ver, não tem muita badalação, só alguns restaurantes e pousadas.
Ah! E a fama que carrega, claro.
Mais a frente fica Maringá do RJ e Maringá de MG, separadas pelo Rio Preto; a "travessia" se faz por uma estreita ponte de pedestres.
Também é possível ir de uma a outra de carro, mas é preciso dar uma voltinha de alguns quilômetros.
A vila é o “point” das montanhas. São ruas e vielas com muitas lojinhas de artesanato e muitos restaurantes e bares, aliás com uma comida muitíssimo boa;
A iguaria tradicional da cidade é truta, quase todos os restaurantes tem algum prato com o peixe, porém, para o inverno também existem otimas opções de massas, sopa de cebola, fondue e Carta de Vinhos.
A Alameda Gastrônomica Tia Sofia em Maringá de MG, do outro lado do rio, é onde estão os melhores restaurantes e opções entre um pub com som ao vivo até cafeterias com internet.
Percebi que só existem policiais do lado de MG, do lado do RJ é quase uma “terra sem lei” (rs).
O trânsito é bagunçado, os motoqueiros andam sem capacetes e os carros passam por cima das calçadas; como as ruas são estreitas, não há muito espaço.
A vila da Maromba, diferente de Mauá, praticamente só tem uma rua, com algumas lojinhas e restaurantes. Tem uma igreja no pé do morro também, e a galera que acende fogueira nos dias mais frios.
Montanhas a dentro, perto das cachoeiras, existem muitas, muitas pousadas e no caminho há inúmeras placas de indicação. Na verdade, achei que é uma poluição visual sem tamanho.
A Cachoeira do Escorrega, mais famosa da região, fica em Maromba.
Se não for muito longe da sua pousada (e se tiver preparo físico pra encarar boas ladeiras pela estrada), vale a pena sair de manhã e ir caminhando até a cachoeira, que é enorme e muito linda.


Eu não me arrisquei no “escorrega”, porque a água estava muitíssimo fria... Aghrrr
Pela estrada, existem os aluguéis de cavalos, motos off road, quadriciclos; também há pousadas que oferecem guias para as trilhas e rapel.
Em todas as lojinhas de artesanato existem as figuras de bruxas, fadas e duendes que são os "elementais" da natureza que tomam conta do lugar.
Pensei em conversar com algum nativo que já tivesse tido um contato com um desses!
Falando como turismóloga, acho que a região tem tudo para ser um destino muito mais procurado no futuro, já vendo pelas obras na estrada.
No momento, há um crescimento desenfreado e turismo de massa, e ao que me parece, a administração do sub-distrito não está dando conta do recado.
Porém, o que me chamou muito atenção é que mesmo não tendo visto caminhões de lixo ou garis, as ruas são limpas, ninguém joga papel na rua; Uma estrelinha pra eles!
Visconde de Mauá, Maringá e Maromba são lugares um tanto alternativos;
um passeio que vale muitíssimo a pena, pela beleza das cachoeiras e das montanhas, boas e variadas opções de hospedagem e excelência e sofisticação da gastronomia local.

Fica a dica:
- Aprecie a vista da Dutra na altura de Queluz, é lindo ver as montanhas a beira do Rio;
- Fique atento com os postos da Polícia Rodoviaria, os radares e o pedágio em Itatiaia (R$8,80);
- Nas vilas, não há sinal da TIM. O celular pode ser desligado;
- Vale a pena parar nos mirantes que existem no caminho, dão ótimas fotos!
- Como as vilas ainda não se tornaram a “Campos do Jordão” do RJ, não precisa se preocupar em levar salto pra jantar a noite. Como eu disse, o lugar é bem alternativo.
- Em tempos de poucas chuvas, não perca seu tempo e dinheiro lavando o carro antes de pegar a estrada. Não existem carros limpos por lá, só muita poeira!
- Leve dinheiro vivo e talão de cheques! Não há agências bancárias, apenas um caixa eletrônico privativo de um banco. Os estabelecimentos em sua maioria aceitam cartões, porém muitas vezes só na função débito.

Até o proximo post!

Abraços...

Priscila Tavares

sábado, 17 de julho de 2010

Um Dia na Serra da Mantiqueira

A Pedra do Baú em São Bento do Sapucaí-SP (isso mesmo, ela não fica em Campos do Jordão-SP), é refúgio para quem pratica escalada, rapel e vôo livre. Porém, as belezas naturais do local não são exclusividade dos mais aventureiros. Sem muito esforço é possível fazer uma visita bem proveitosa com níveis bem mais baixos de adrenalina.



Para aproveitar o dia o ideal é sair de casa bem cedo; Melhor ainda seria utilizar uma das inúmeras opções de hospedagem das cidades da serra.
Programe-se para visitar dois lugares onde o café da manhã é muito bom: a Fazenda Renópolis e a Estação Eugênio Lefreve em Santo Antônio do Pinhal.
Se optar por começar o dia por Campos do Jordão vá à Fazenda; Se optar por São Bento do Sapucaí vá à Estação. Ou, se preferir, faça como a gente: vá aos dois!!!
A Estação é parada obrigatória da Litorina que leva turistas de Pindamonhangaba à Campos do Jordão; Fica no caminho do centro da cidade para quem sai da SP123. Há uma estrutura receptiva com banheiros, lojas, um empório, orquidário e uma vista belíssima do Vale do Paraíba. Com sorte é possível observar a manobra de “virar o trem”, manualmente feita pelos próprios funcionários da Estrada de Ferro.
Não deixe de visitar o Mirante Nossa Senhora Auxiliadora e não deixe de experimentar o bolinho de bacalhau na lanchonete do Seu Danilo, ambos valem muito a pena.



A Fazenda Renópolis fica, no Km38 da SP123. É um lugar aprazível vizinho à estrada de ferro, porém é importante avisá-los de sua visita, principalmente em épocas fora de temporada. (Link ao lado).
As opções para o café são inúmeras, vão desde as tortas e bolos mais tradicionais até iguarias a base de amora e pinhão colhidos na própria Fazenda que, inclusive, é orgânica. Há um mini-orquidário mantido pela família onde a grande curiosidade fica por conta de uma flor com perfume de chocolate, incrível.



Depois do café da manhã, chegando em São Bento do Sapucaí pela entrada principal da cidade é só seguir as placas em direção à Pedra do Baú.



O trajeto não é curto e já será possível perceber a Pedra do Baú, a pedra Ana Chata e o Bauzinho do lado direito.



A subida é forte, as curvas são fechadas e demora bastante para chegar, porém, não desista! Você terá a impressão de que já passou a entrada..., que estará chegando ao céu... (é verdade!!!), terá a certeza de que Deus é mochileiro..., mas, siga em frente sem deixar a estrada. O caminho é asfaltado, rodeado por vegetação de montanha, mas ao final é preciso pegar uma estrada de terra de +/- 4 Km em uma conversão (sinalizada à mão) à direita.



Informe-se sobre esta saída logo no portal de entrada ou com moradores para não se perder. Seguindo por esta estrada, depois da subida íngreme, mantenha-se à direita na bifurcação para poder apreciar a paisagem da rampa de vôo livre onde é possível vislumbrar toda a cidade de São Bento, a própria Pedra do Baú e o enorme “mar de morros” a perder de vista.



Seguindo por mais 05 minutos na mesma estrada de terra estaciona-se o carro na base de apoio no início das trilhas. Há duas opções: à esquerda, depois de uma caminhada de 01 hora chega-se à base da Pedra do Baú onde começa a escalada com o auxílio de grampos fixados na rocha (esta aventura fica para outra oportunidade) e à direita segue-se por uns 10 minutos até a Pedra do Bauzinho.



Um monólito próximo à Pedra do Baú, com uma visão muito parecida, porém com um custo/benefício mais interessante.



ATENÇÃO PESSOAL:
• Encontrei lá em cima um papel de bala, acreditem!!! No meio de uma linda paisagem, cheia de vegetação, impossível acreditar que alguém seja capaz de poluir um ambiente destes!



Fica a Dica:
- Com sorte você encontrará alguém para recebê-lo no portal de entrada da cidade, aproveite para saber sobre eventos;
- Durante a subida atente para uma parada estratégica em frente à Cachoeira do Toldi (por segurança deixe o carro estacionado longe da pista);



- Já na ida dedique algum tempo para fotografia na rampa de vôo livre, pois as mudanças de tempo são constantes e pode ser que a paisagem não esteja visível na volta;
- No alto do Bauzinho manter-se longe das beiradas e atentar para as condições do tempo: não é seguro permanecer lá com ventos fortes ou neblina;
- Não faça este passeio em dias de chuva ou posteriores às chuvas sem um veículo com tração 4x4;
- Na volta opte por continuar na estrada de asfalto em vez de voltar para São Bento, o caminho leva à Campos do Jordão-SP, tema do próximo post.
- Mesmo no mais ensolarado dos dias não esqueça os agasalhos!

Serviço
Quem Leva: Equipe Turizmo
Onde Comer: Restaurante Sabor da Serra
Onde Ficar: Bed and Beakfast (Cama e Café)
Não Esquecer: água, agasalho e máquina fotográfica
Como chegar:



Por Rafael Ramos

terça-feira, 6 de julho de 2010

MUSEU TAM – “ASAS DE UM SONHO”

Olá Pessoal!!!
Meu primeiro post!!!!!
Confesso que estou um pouco “nervosa” com isso! rs*
Em um domingo ensolarado, passeio em Família e resolvermos visitar um Museu.
Fomos parar na cidade de São Carlos (interior de São Paulo), no Museu da TAM.
A Rodovia de acesso é conservada, porém, achei que faltam placas indicativas sobre o Museu.
Saí da cidade de São Carlos, onde havia apenas uma placa indicando a direção; Depois, a próxima placa indicava a distância de setecentos e cinqüenta metros da entrada do Museu.
Rodei algum tempo sem saber se estava na direção certa; Dentro do Museu, ouvi outras pessoas falando sobre isso.



Ao chegar à Fazenda onde é instalado o Museu, há muitas placas e seguranças que indicam o caminho. O estacionamento é gratuito.



Não é necessário agendar a visita; Porém, o Museu funciona em dias e horários determinados.
O valor da entrada é de R$ 25,00. Crianças até seis anos não pagam. Maiores de sessenta anos e estudantes (mediante apresentação de documento), pagam meia entrada e tem também a visitação de grupos de escola.
Não há escadas no Museu o que torna o passeio possível, inclusive aos portadores de necessidades especiais; Em todos os acessos, existem rampas.
A recepção é feita em um saguão como em um aeroporto; A venda dos ingressos é feita no “Check In”. E nesse mesmo saguão existe uma lanchonete.



A entrada no Museu imita um avião e lá é possível ver e ouvir a história da aviação; Há pequenos modelos expostos em vitrines.
Os vídeos, vistos hoje, acabam sendo engraçados! As tentativas de voar eram o máximo e percebe-se que impossíveis! Rs*
O passeio pelo “Túnel do Tempo” termina em uma sala onde é transmitido um vídeo que conta a história da TAM e do Comandante Rolim.



A saída nos leva até o Museu onde estão expostas as aeronaves.
Adorei essa parte!!! Porque, quando a porta se abre, você não sabe onde sairá e de repente, “dá de cara” com um hangar cheio de aeronaves e histórias!!! A sensação foi super legal!!!
E essa saída é em uma parte mais alta do restante do museu, então, a vista é m-a-r-a!
A exposição começa no ano de 1900 e vem até os dias de hoje.
Todos os modelos têm placas que mostram dados da aeronave e uma mini história sobre ela.



O tempo do passeio varia de acordo com o interesse do visitante; Se está interessado em detalhes, levará mais tempo que alguém que só quer ver a exposição, aquele, digamos “olhar por cima”.
O Museu encerra as atividades às 16h00; Quinze minutos antes (e daí em diante), essa informação é anunciada no microfone.
A saída do Museu é feita pela loja onde há venda de canecas, roupas, livros e brinquedos interativos para as crianças.
É permitido o uso de câmeras de vídeo e máquinas fotográficas em todo o Museu.
Há presença de monitores em todo o pátio de exposição, porém, o passeio não é acompanhado.

Uma parte bem interessante do passeio é o cantinho em homenagem ao piloto Milton Verdi; Ele e o cunhado fizeram um pouso forçado em terras bolivianas. O cunhado faleceu após uma semana, Milton, sobreviveu por setenta dias e seu Diário de Bordo, virou livro – “O Diário da Morte de Milton Terra Verdi”.



E a Torre de Comando...Muito legal! Podemos visualizar o antes e o depois!
Como as coisas evoluem né!!!
Dêem uma olhada!


ANTES


DEPOIS



Vou terminar por aqui!!! Espero que tenha dado uma boa indicação de passeio cultural!


FICA A DICA: Tenham tempo!!!


Grande abraço e até!


Laila P. Ceratti



Abaixo, o site do Museu onde é possível saber o que encontrará lá!
http://www.museutam.com.br

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Apresentação

E aí galera, novo point no mundo virtual!!!!
Para começar vamos nos apresentar:

Laila, Priscila e Rafael são formados em Turismo pelo UNISAL Lorena sob a batuta da grande Fátima Medeiros, umas das pessoas que despertou o amor pela profissão que escolheram.

Rafael é auditor interno em hotelaria, técnico em turismo, professor de turismo e hotelaria e guia nacional pela EMBRATUR. Laila e Priscila atualmente trabalham no Centro Universitário em que se formaram.

Cada um no seu quadrado, mas com um sonho em comum: viver turismo intensamente, “Turismar”.


Bom, hoje vamos dizer o porquê de estudar Turismo. Não podemos deixar de citar que pensando no nosso país como é, com tantas belezas naturais, clima tropical e por todos os outros encantamentos que possui, impossível não imaginar: - Posso ficar rico com isso! rs
Yes, We Can... Como diria Barack Obama. Porém, como tudo por aqui é meio “demorado”, é necessario um pouco de boa vontade, trabalho duro, paciência e gostar muito, muito mesmo do que se faz.
Para nós, que escolhemos o Turismo para vida, foi como cair de paraquedas em um curso pouco conhecido e que muitos de nós mal sabiam o que seria... Ah é, e tem aquela piadinha: - Você faz Turismo? O que você vai ser? Turista? Ahahaha!
Nossa, ouvimos isso muitas vezes... E não teve graça!
O fato é que o termo correto é TURISMÓLOGO. Sim, é isso que eu sou. Feio?? Talvez, mas é a minha profissão, prazer!
E não pense que o cidadão vai estudar Turismo pra virar guia, pois para ser guia não precisa fazer faculdade. Ser um profissional do Turismo é muuuuito mais do que isso, acredite! Envolve os sonhos e vai além de querer ser milionário, famoso ou o que seja. Para um turismólogo não importa o que digam, o que importa é o sentido que você dá para as coisas que acha importante! É com muito orgulho que afirmamos que o Turismo é a nossa vida!

Se você também é um seguidor, intelectual, amigo ou simplesmente tem curiosidade de conhecer mais sobre o Turismo, nos ajude a movimentar o nosso blog! Mande dicas, sugestões, comentarios ou o que quiser!

Estamos Juntos!
Até o proximo Post, Aguardem...